Está tudo na mente...
Quantas vezes nós não nos perguntamos o porque, mesmo com
uma vontade imensa de mudar, ainda assim não parece que há energia para isso?
Quantas outras, sabendo que algo é malicioso, ainda assim
insistimos em fazer?
Todas essas coisas partem da consciência. Alguns chamam ela
de coração, outros de mente. Uma coisa é certa: não importa o nome, todo
problema em mudar, racionalizar ou assimilar tem alguma raiz nela. A vontade de
mudar é tentadora, algumas vezes –desesperadamente- necessária. Mas manter-se
num lugar cômodo, e não precisar gastar energia parece uma opção melhor.
A vontade de mudar está relacionada diretamente ao desejo intrínseco
de busca, o qual eu falo nesse podcast aqui:
https://projetogargano.blogspot.com/2018/08/podcast-season-1-episodio-01-busca.html
É necessário para a vida se estabelecer e adaptar o desejo
de mudar. Podemos usar um exemplo bem simples: Se um animal está num lugar
farto em alimento, mas viu parte de seu bando ser capturado por predadores numa
caçada, um desejo o compele a sair dali para um lugar mais seguro. Movida pelo
medo. O ser humano, por sua vez, aprendeu a racionalizar tais situações, pensar
que talvez não haja um lugar com comida em tanta fartura, e que deve haver um
jeito para combater os predadores. Isso é positivo e garante uma nova arma de
sobrevivência a nós. Mas, como tudo na natureza, tem um preço, algo que é uma
qualidade, também é um “calcanhar de Aquiles”. Quem naquela vida simples e
nômade iria imaginar que os humanos no futuro teriam relações e sociedades tão
complexas?
Hoje o homem não precisa mais pensar no que ele precisa
fazer para afugentar os predadores. Há quem faça isso por ele. Mas a lógica de
raciocínio ainda é cultural e passada de geração em geração. Vale a Pena correr
o risco da mudança? Essa é a questão implícita, sobe véus de “estou bem assim”.
Nós criamos um mecanismo bom para não correr altos riscos. Reconhecer que
aderir a qualquer mudança a todo tempo pode ser imprudente, nos protege de
muitos erros. Mas nos falta aprimorar um novo mecanismo: Saber quando uma
situação é realmente boa.
Somente através de uma reflexão racional e filosófica somos
capazes de levar em conta o ônus e bônus, não apenas da situação, mas também da
mudança proposta. Gastar energia em mudanças não é fácil. Correr riscos também
não o é. Mas muitas vezes se faz necessário. Há coisas as quais não é preciso
mudar. Coisas que devemos levar conosco para sempre. O Amor, Família. A essas
coisas podemos adaptar, mas nunca mudar, quando encontradas. Já opiniões,
comportamentos, esses podem e devem mudar. É saudável, e caso erremos, restará extrair
o aprendizado.
Por hora, é isto. Espero que tenha contribuído em algum
aspecto para você essa reflexão.
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Obrigado,e até sexta onde contarei uma história nada
convencional sobre uma experiência antiga haha!
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